A cadelinha Bel e a pequena Marina! |
"Desde que eu fui mãe, passei a ter uma urgência imensa da vida.
Nada mais fica pra depois.
Nada que eu considere importante.
Passei a combater fortemente a procrastinação que sempre me paralisou e que já me fez deixar muitos projetos inacabados.
Das mínimas coisas às mais significativas, o quê tem que ser feito eu faço e pronto.
Parei de adiar tarefas e obrigações mas também os prazeres.
E pra conseguir ir "vencendo" essa coisa toda, eu precisei, óbvio, rever prioridades.
Amadurecer e ter a empatia de entender que não posso fazer só o que eu quero mas posso sim fazer o que eu quero.
A louça, o xixi do cachorro no chão da sala, abastecer e lavar o carro, responder e-mail, fazer aquele exame que dói, ir ao dentista.
Mas também o sorvete de limão no frio, usar aquela roupa nova mesmo sem ocasião especial, fazer o bebê gargalhar, ter pizza na segunda-feira, vinho na quarta.
Toda essa conversa envolve muita coisa.
Em especial, o tal do futuro e o quê que o presente tem haver com ele.
A gente tem que viver sabe?
Tudo bem pensar no futuro mas hoje vejo que vivia sem pensar que (por mais duro que seja isso) às vezes a gente nem chegará a vê-lo.
Depois que fui mãe, tenho urgência de viver.
De ter qualidade de vida.
De fazer as coisas COM a minha filha e não só PRA ela.
Quero estar junto. Vivendo COM ela e não só me matar por ela.
Colocar o ser primeiro que o ter.
Ser junto. Ser com.
A gente tem que viver.
Viver. Respirar vida.
Fazer o que tem vontade e buscar ser feliz, ser inteiro, ser realizado desde as pequenas coisas.
Pensar no futuro?
Claro, mas lembrando todos os dias que dinheiro guardado não tem história pra contar não!"
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