domingo, 13 de agosto de 2017

Maternar com apego

A cadelinha Bel e a pequena Marina!


"Desde que eu fui mãe, passei a ter uma urgência imensa da vida.
Nada mais fica pra depois.
Nada que eu considere importante.
Passei a combater fortemente a procrastinação que sempre me paralisou e que já me fez deixar muitos projetos inacabados.
Das mínimas coisas às mais significativas, o quê tem que ser feito eu faço e pronto.
Parei de adiar tarefas e obrigações mas também os prazeres.
E pra conseguir ir "vencendo" essa coisa toda, eu precisei, óbvio, rever prioridades.
Amadurecer e ter a empatia de entender que não posso fazer só o que eu quero mas posso sim fazer o que eu quero.
A louça, o xixi do cachorro no chão da sala, abastecer e lavar o carro, responder e-mail, fazer aquele exame que dói, ir ao dentista.
Mas também o sorvete de limão no frio, usar aquela roupa nova mesmo sem ocasião especial, fazer o bebê gargalhar, ter pizza na segunda-feira, vinho na quarta.
Toda essa conversa envolve muita coisa.
Em especial, o tal do futuro e o quê que o presente tem haver com ele.
A gente tem que viver sabe?
Tudo bem pensar no futuro mas hoje vejo que vivia sem pensar que (por mais duro que seja isso) às vezes a gente nem chegará a vê-lo.
Depois que fui mãe, tenho urgência de viver.
De ter qualidade de vida.
De fazer as coisas COM a minha filha e não só PRA ela.
Quero estar junto. Vivendo COM ela e não só me matar por ela.
Colocar o ser primeiro que o ter.
Ser junto. Ser com.
A gente tem que viver.
Viver. Respirar vida.
Fazer o que tem vontade e buscar ser feliz, ser inteiro, ser realizado desde as pequenas coisas.
Pensar no futuro?
Claro, mas lembrando todos os dias que dinheiro guardado não tem história pra contar não!"


Por Priscila Valentim, do @maternarcomapego

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